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terça-feira, 12 de junho de 2007

ONG protege crianças de rua

Escrito por Ju às 15:57:00


A Associação de Apoio às Meninas e Meninos da Região Sé (AAMM) foi criada em 1993 com a finalidade de ajudar crianças que vivem situações de risco nas ruas, principalmente na área da Praça da Sé. O projeto foi inicialmente desenvolvido em 1992, pela Pastoral do Menor, entidade da Arquidiocese de São Paulo. Adultos ligados à Igreja faziam vigília às crianças que freqüentemente vinham sofrendo abusos, sendo violentadas durante a noite, para que houvesse a garantia de que essa violência não ocorreria com a “escolta” desses membros paroquiais no local.
A associação conta com ajuda de órgãos como o Conselho Municipal dos Direitos da Criança, que atua na melhoria da saúde, educação e moradia, além de participar de grupos de discussões como o Fórum Municipal da Criança e do Adolescente, Fórum de Defesa da Criança e do Adolescente da Sé e outros fóruns de entidades que trabalham com mulheres em todo o estado de São Paulo.
O principal objetivo é orientar essas crianças e adolescentes que, por serem vítimas de diferentes tipos de violência, normalmente não querem mais voltar para casa, pois se acostumaram a viver nas ruas. Além isso, a associação conta com assessoria jurídica, social, psicológica e pedagógica e atua em plantões nas ruas, oficinas pedagógicas, oficinas de artesanato (como desenho, pintura, fotografia, hip-hop), passeios culturais, grupos de ajuda e reflexão e comemoração de datas festivas.
O projeto ganhou repercussão, estendeu-se e hoje também atua com crianças infratoras em casos de violência ou mesmo usuárias de drogas. Para isso, a associação conta com a ajuda de trabalhadores sociais, advogados e outros profissionais. O crack é muito consumido pelo público infanto-juvenil, e esse é um dos motivos da expansão de atuação da AAMM. "Talvez apenas aqueles que acabam de chegar não estejam envolvidos", diz Joana Pundyk, educadora de rua da AAMM e ligada à Pastoral do Menor. Agora, o projeto luta para abrir uma casa para o tratamento da dependência de drogas, já que em São Paulo não existem centros de reabilitação para essas crianças.
Outro projeto desenvolvido pela AAMM é o “Bem Comer”. Segundo a Abong (Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais), ele tem como objetivo “oferecer refeição às crianças e aos adolescentes que participam das oficinas da Associação de Apoio e aos educadores; oferecer alimentação de boa qualidade e preço acessível aos catadores de papel e a outros trabalhadores da região central de São Paulo; desenvolver uma Oficina de Culinária, com caráter profissionalizante, gerando, assim, empregos, tanto para quem trabalha no projeto - cinco pessoas, sendo que duas são jovens que saíram da rua e receberam acompanhamento de educadores da Associação de Apoio -, como para os jovens formados pela Oficina de Culinária”.

Colaboração de Lu Serejo

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