Por que não visitar mais os parques e reservas do país?

Como todos sabem, devido ao tão falado aquecimento global, o Brasil tem perdido uma porcentagem significativa de sua fauna e flora ao longo dos anos.
O assunto pode estar batido, mas é de extrema importância e devemos fazer algo para reverter essa situação. Porém, ao invés de propormos soluções que nem sempre competem à nós, cidadãos, podemos pensar em coisas mais simples como preservar e usufruir da natureza que ainda nos resta.
Mas aí você pode estar pensando, nas cidades não temos contato com a natureza.
Claro que temos! Calma, gente, não sou louca. Mas garanto que muitas pessoas se esquecem dos parques e reservas florestais que temos à nossa volta, em todo o estado de São Paulo.
Não estou falando só do Parque Ibirapuera, Villa Lobos ou da Aclimação, mas sim de reservas como a Estadual das Águas da Prata (no município de Águas da Prata), a Florestal do Morro Grande (em Cotia), o Parque Estadual Intervales (Ribeirão Grande) e o Parque Estadual Serra da Cantareira.
Se não existe interesse da população por esse tipo de passeio ou contato, não é só por desinteresse. Segundo a geógrafa Andrea Zimmermann, "o que pode parecer uma falta de interesse dos brasileiros reflete, na verdade, a precariedade da gestão dos parques nacionais; eles oferecem poucos atrativos e enxergam os visitantes como ameaça à preservação da natureza"
Segundo a tese de mestrado de Andrea, faltam edificações, trilhas, equipamentos e pessoal para atendimento ao visitante.
Então, vamos lá, gente. Só nos resta exigir uma melhoria neste setor e mostrarmos que não somos ameaça ao meio ambiente para poder aproveitá-lo enquanto podemos.