Fuga dos poluidores

A última edição da Revista da Folha reflete bem a invasão verde que estamos presenciando. A revista dedicou a matéria principal aos neutralizadores de CO2 e o colunista Sérgio Dávila descreveu simplificadamente o "boom das sacolas de lona".

Neutralizadores de CO2: Um concerto da Madonna, uma festa de casamento, uma corrida de táxi. Eventos que colaboram com a destruição da camada de ozônio, pois os processos envolvidos implicam na emissão de carbono no ar. Para neutralizar a culpa, os poluidores partem para o prático: plantam uma árvore. Há várias maneiras de se fazer isso, o site Carbono Neutro (http://www.carbononeutro.com.br/) calcula a quantidade de carbono emitido e converte em mudas de árvores. É claro que a medida não é instântanea, demora 30 anos para a muda virar uma árvore apta para compensar o carbono, mas os resultados com certeza serão vistos pelos nossos filhos.

Sacolas de lona: Sérgio Dávila faz uma crítica irônica à "onda verde", na sua coluna América. Ele relata que os seguidores dessa onda não são mais motivados pela consciência, mas sim pela vergonha. As pessoas são tão induzidas a se converteram à esse estilo de vida, que mais parece uma crença, que o único intuito é de fazer parte da massa. Empresas, produtos, mídia, celebridades, políticos, todos levantam a bandeira verde agora. O que por um lado é bom, cada um faz a sua parte, mas por outro não, já que valoriza ainda mais o consumismo e maqueia o real problema do disperdício.

Manual de Negócios Sustentáveis

A editora Publifolha lançou em junho o "Manual de Negócios Sustentáveis", de Regina Scharf e Roberto Smeraldi.

O livro contém um caderno do professor e jornalista Rubens Mazon, especialista em temas do desenvolvimento e alia rentabilidade nos negócios com a preocupação ambiental.

É dividido em temas como produtos florestais, produção mais limpa, investimentos socialmente responsáveis, finanças, turismo, consumo entre outros, facilitando, dessa forma, a busca específica de algum assunto pelo leitor.

Pantanal para sempre

Desde 1998, a WWF Brasil promove uma campanha de preservação do Pantanal, cujo nome é "Pantanal para sempre".

O objetivo do projeto é a preservação do bioma por meio de unidades de conservação, incentivo a atividades econômicas, preservação das espécies típicas da região e implementação do desenvolvimento sustentável.

O programa possui parcerias com os governos municipais e estaduais do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, proprietários e empresários da região, além de universidades, ONGs, WWF Bolívia e Paraguay e Fundação DesdeElChaco (Paraguai).

Para mais informações, acesse o link WWF Brasil ao lado direito dessa página.

Preocupação com meio ambiente cresceu nos últimos anos

Uma pesquisa de opinião com 26,4 mil usuários da internet em 47 países, feita pelo Instituto para Mudança Ambiental da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela consultoria Nielsen Europe" revela que a população mundial tem se preocupado cada vez mais com a preservação do meio ambiente e querem que os governos limitem a emissão de gases estufa.

"Para 16% dos entrevistados, a mudança climática é uma "grande preocupação". O número era apenas 7% em um levantamento feito em outubro de 2006. O Brasil é um dos dez países cuja população mais se importa com o tema".

É isso aí, gente! Já é um bom começo. Se todos se preocuparem com a preservação, o mundo tem chances de melhorar.

Agentes Ambientais Voluntários

Desde 2003 o IBAMA, em parceria com o Ministério Público, ministra cursos para voluntários à preservação do meio ambiente no Amazonas.

Até hoje foram realizados 35 cursos, com duração média de 45 horas cada um. Durante o curso, os participantes "discutem seus direitos e deveres e a importância de consolidar uma cultura de participação e organização social que as impulsione para o desenvolvimento de projetos de melhoria da qualidade de vida, associada à conservação ambiental." (www.ibama.gov.br)

O IBAMA já capacitou 453 Agentes Ambientais Voluntários nas Unidades de Conservação do Amazonas.